sábado, 13 de novembro de 2010
MINDFLOW: Show no Rio de Janeiro em Novembro
Os fãs pediram e o MindFlow toca dia 26 de Novembro no Rio de Janeiro!
Apresentando músicas do mais recente trabalho, 365, e do álbum "Destructive Device".
Veja todas as informações pelo site do show:
http://www.show.letyourmindflow.com/Rio_de_Janeiro_RJ.html
Esperamos por você lá!
KEEP FLOWING!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
METAL JAM UNITED 2010
Depois de alguns meses sem postar, estou retornando com uma grande notícia! Vai rolar em Natal/RN no dia 20 de Novembro o evento "Metal Jam United 2010".
O evento que tem como intuito reunir músicos do cenário Norte Rio Grandense em um super show, misturando membros das bandas locais em um mega-tributo que conta com sucessos de bandas mundialmente grandes e famosas divididas dentro de todos os estilos do Metal:
* IRON MAIDEN * JUDAS PRIEST * BLIND GUARDIAN * RUNNING WILD * SLAYER * MEGADETH * ANGRA * STRATOVARIUS * DREAM THEATER * SYMPHONY X * RUSH * AC/DC * BON JOVI * DIMMU BORGIR * MORBID ANGEL * NIGHTWISH * AFTER FOREVER * PARADISE LOST * ALICE IN CHAINS *
Mais que um evento, uma confraternização para quem busca um verdadeiro grupo de amigos com um amor em comum: Música!
Local: Centro Cultural DoSol
Data: 20/11/2010
Horário: 17:00
Abertura: Victorian (Progressive Metal), Anomalon (Death Metal), Hött Nyte (Sleaze/Hard Rock)
Entrada: R$ 8 (antecipado), R$ 10 (no dia do evento)
O evento que tem como intuito reunir músicos do cenário Norte Rio Grandense em um super show, misturando membros das bandas locais em um mega-tributo que conta com sucessos de bandas mundialmente grandes e famosas divididas dentro de todos os estilos do Metal:
* IRON MAIDEN * JUDAS PRIEST * BLIND GUARDIAN * RUNNING WILD * SLAYER * MEGADETH * ANGRA * STRATOVARIUS * DREAM THEATER * SYMPHONY X * RUSH * AC/DC * BON JOVI * DIMMU BORGIR * MORBID ANGEL * NIGHTWISH * AFTER FOREVER * PARADISE LOST * ALICE IN CHAINS *
Mais que um evento, uma confraternização para quem busca um verdadeiro grupo de amigos com um amor em comum: Música!
Local: Centro Cultural DoSol
Data: 20/11/2010
Horário: 17:00
Abertura: Victorian (Progressive Metal), Anomalon (Death Metal), Hött Nyte (Sleaze/Hard Rock)
Entrada: R$ 8 (antecipado), R$ 10 (no dia do evento)
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Segundo video com o Making Off da "Last Desires Metal Opera"
Como prometido, mais um video foi disponibilizado:
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Making Off da "Last Desires Metal Opera"
Esse é o primeiro de uma série de videos que irão mostrar detalhes sobre a gravação da demo e também das versões finais das músicas que farão parte do Projeto "Last Desires Metal Opera act I" (anteriormente chamado "Unknown Metal Opera").
Locação: Studio O Covil, Vitória ES
Em Julho estarei em Vitória gravando minha participação para o projeto, então aproveitei que disponibilizaram o primeiro Making Off para divulga-lo aqui no blog. Também irei postar os próximos videos, principalmente aqueles onde meu lindo rostinho redondo de modelo vai aparecer. Me aguardem galera! :D
Locação: Studio O Covil, Vitória ES
Em Julho estarei em Vitória gravando minha participação para o projeto, então aproveitei que disponibilizaram o primeiro Making Off para divulga-lo aqui no blog. Também irei postar os próximos videos, principalmente aqueles onde meu lindo rostinho redondo de modelo vai aparecer. Me aguardem galera! :D
LUIZ VICUNHA: talento e humildade na medida certa!
Luiz Vicunha é um guitarrista e “workaholic” carioca. Começou a se interessar por guitarra aos nove anos de idade, quando ganhou sua primeira guitarra de seu pai, embora só tenha despertado a vontade de aprender aos 13 anos. Quando completou 15 anos de idade, entrou para uma banda de pop rock, e em seguida para uma banda de Heavy Metal chamada DREAM HALL. Foi através do Rock/Metal que ele se encontrou musicalmente. Atualmente ele está trabalhando como free-lancer em gravações e com bandas. Em um bate-papo tranqüilo e revelador, ele me falou sobre seu projeto principal chamado MAGISTRA, o futuro lançamento de seu projeto instrumental PARAMITA, a cena carioca e muito mais. Leiam a seguir:
Luiz, conte como foi seu primeiro contato com a música. Quando você descobriu que queria ser um guitarrista?
Tudo começou, quando eu enfiei a maldita idéia na cabeça de querer ser guitarrista, aos 13 anos de idade, indo de encontro a todos os preceitos dos meus familiares (risos). Sou autodidata, aprendi vendo vídeo aulas que meus amigos me emprestavam ou que eu juntava dinheiro para comprar. Aos 16 anos, eu fiz a prova para Escola de musica Villa Lobos, passei, mas fiquei por pouco tempo devido a problemas pessoais.
Quando eu descobri que queria ser guitarrista? Na verdade não tem uma data ou uma lembrança precisa que me diga o porquê dessa escolha. Ela simplesmente apareceu, brotou, assim como minhas idéias para compor. Acredito que seja algum tipo de dom, vocação ou até mesmo carma (risos).
Quais suas principais influências, como músico e compositor?
Como músico eu gosto bastante de ‘la Besta’ Beethoven principalmente por sua historia de superação contra a surdez. Gosto também de Mozart por ser espontâneo e brincalhão, conforme relatos. Agora, quem se destacou como gênio musical para mim foi Michael Jackson, pois, além de cantar e dançar, ele fazia os arranjos das músicas também. Como compositor na linha de Heavy Metal, aprecio o trabalho de bandas com um som mais atual. Alterbridge, Sevendust, Symphony X (até a fase do álbum “V”), Steve Vai (que sempre será um mestre da criatividade para mim), Korn, Slipknot atual, e todas as outras tradicionais que vem no pacote. Mamonas Assassinas também marcaram uma boa parte da minha vida. Entretanto, quem estiver lendo isso e for verificar o som que costumo compor, vai sentir que é algo totalmente diferente.
Atualmente você faz parte da banda Prog/Heavy MAGISTRA, que surgiu através de sua parceria com o músico e amigo JC Melo quando vocês ainda faziam parte da banda DREAM HALL. Como chegaram aos músicos que completam a banda (a vocalista Mariana Elbereth e o baterista Braulio Azambuja)? Como funciona o processo de composição?
Sim, a MAGISTRA é meu trabalho principal. Eu conheço o JC quase minha vida toda. Tocamos juntos em diversas bandas desde os 16 anos e a que mais teve visibilidade foi a DREAM HALL, de Heavy Metal, que acabou por falta de maturidade dos músicos envolvidos. Éramos muito novos. Após o término da banda, comecei a mudar meu modo de composição, assim como JC, amadurecendo a idéia de recomeçar, compusemos várias músicas, sem se preocupar com rótulos como Prog/Heavy/Yellow/Red/Black Metal... O objetivo era compor e se o resultado nos agradasse, entrava em nosso repertório e pronto!
O JC conhecia a Mariana e sugeriu colocarmos uma mulher no vocal, contrabalancear o peso que está nas músicas (risos). Além de ser bela, é uma pessoa muito talentosa, de uma voz ímpar em nosso cenário. O Bráulio foi o ultimo a se unir ao time, pois precisávamos de um baterista para gravar nossa EP e por indicação da Mariana chegamos até ele, que aceitou a empreitada. Ele é um músico super requisitado aqui no RJ pelo seu talento, e tem outros projetos de ótima repercussão como Mustang, Diva e etc.
O processo de composição da banda funciona de forma tranqüila, porque todos compõem, todos têm o que acrescentar na música e cada um complementa o outro em composições. Tipo: sei compor tanto guitarra, bateria e outros instrumentos, vide o meu cd; melodia de voz, arranjo e baixo já é o JC; Mari faz a letra, voz e opina de forma ativa em tudo; Bráulio tem várias idéias de andamento musical também, opinando sempre. E assim vamos trabalhando, trabalhando...
A banda atualmente está gravando seu primeiro EP, com produção de Renato Tribuzy. Como surgiu essa parceria? Como estão as gravações e qual a previsão de lançamento?
Exato! Estamos gravando desde o ano passado nossa EP, ainda não intitulada, e temos previsão de lançamento para o final do segundo semestre de 2010 ou início de 2011. A parceria com o Renato Tribuzy surgiu de forma bem inesperada, já que gravamos um ensaio no estúdio e algumas músicas ficaram bem legais, então resolvemos arriscar. Mandamos as músicas pra ele, por intermédio da Mari que já o conhecia, e para outros produtores também. Ele gostou das músicas e fechamos a parceria com ele e sua equipe de produção. O Renato, além de ser amigo da banda, é um cara fenomenal, muito talentoso e profissional no que faz. Hoje ele é uma referência no meio musical, pois além dele produzir e empresariar, é excelente musico e compositor também.
Você também está trabalhando em seu projeto instrumental chamando PARAMITA. Qual o conceito geral? Por que um trabalho instrumental e não com uma banda completa?
Bom, o PARAMITA surgiu por acaso. Eu sempre tive vontade de fazer um trabalho no qual pudesse me superar como musico, não apenas como guitarrista, mas também como produtor e arranjador, assinando a composição de todos os instrumentos que estão no álbum. Com esta obra, eu pretendo demonstrar a musicalidade e criatividade que existe dentro de mim. O pensamento para compor esse cd é apenas dar curso a música, fazê-la fluir e deixá-la falar por si só. O álbum está bem bacana, quem estiver lendo e ouvir meu cd, tem que se preocupar em se divertir e não ver somente técnica e demais bizarrices de dar nó nos dedos. Coloco um toque de sarcasmo em determinadas músicas pela própria história delas. Por exemplo: a musica “Timmy” foi inspirada no personagem do desenho South Park, ele é muito louco e original (risos); a musica “Hell’s Farm” eu fiz a partir dos latidos incansáveis do cachorro da minha namorada, além de ser inspirada em uma fazenda maluca indo do bizarro ao horripilante; a “Cow Is Calling” retrata, nada mais nada menos, uma fase da minha vida do qual fui sugado pelo trabalho e sempre que tocava o meu telefone, era minha chefe me chamando para algum lugar, para solucionar algum problema insolucionável (muitos risos).
A faixa "God And I" (PARAMITA) foi selecionada para participar da coletânea "Rock 4 Life", da produtora americana Quickstar Productions. Como surgiu esse convite? O que essa participação representa para você?
Durante o processo de gravação da MAGISTRA em 2009 eu passei por momentos difíceis em minha vida particular. Larguei meu emprego para cuidar de meu pai que estava com câncer, e em setembro de 2009 ele veio a falecer. Ao vivenciar essa fase me inspirei e escrevi a musica “God And I” e postei em meu myspace, sem muitas pretensões. Recebi bastantes comentários e elogios pela musica, até que um dia recebi uma proposta da produtora americana Quickstar Productions, que gostou da música e me convidou a participar da coletânea internacional chamada “Rock 4 Life”. O que mais me deixou emocionado e me tornou honrado é que o dinheiro arrecadado com a venda dessa coletânea será revertido para entidades filantrópicas de combate ao Câncer.
Tudo isso me fez refletir que a luta contra essa doença é algo que tem que ser constante, não se pode parar nunca e devemos ajudar sempre. Meu pai lutou e sofreu por anos e eu e minha família também por ficarmos de mão atadas sem saber como ajudá-lo. Agora eu posso ajudar outras pessoas de histórias parecidas como do meu velho, da forma que eu sei fazer, que é compor e tocar. Até me arrepio lembrando-se dessa historia, pois parece que tudo está interligado. E atenção galera: independente de gosto musicais, todos devem ajudar quando tiver iniciativas como essa! Escutando as músicas, comprando os álbuns, promovendo também aos seus conhecidos e participando de eventos beneficentes. Não custa nada!
Como um verdadeiro “worcaholic”, você também participa da banda UNÍSSONUS. Fale-nos sobre ela.
Eu já acompanhava essa banda, como fã, há muito tempo. Rafael Rassan, o dono da banda, é um cara extremamente musical, tem um talento nato para isso e surgiu a oportunidade neste ano, com a confissão do Rassan de que sempre quis tocar comigo. O som da banda é fenomenal, é diferente de tudo o que já ouvi aqui no RJ, está sendo uma honra participar desse projeto também. A produção do cd é do próprio Rafael Rassan e já tem musicas disponíveis para serem baixadas no Orkut da banda, além do clipe que já fizeram. O cd oficial da banda será lançado ainda este ano.
A cena headbanger carioca foi muito forte nos anos 80, gerando bandas clássicas como Dorsal Atlântica, Metalmorphose, Azul Limão e Tauros, além de possuir um público que comparecia em peso aos eventos. Porém perdeu sua força a partir da década seguinte. Qual sua opinião sobre a cena nos dias de hoje? Quais as bandas que estão se destacando?
Minha opinião é a seguinte: as pessoas envelhecem e deixam de comparecer no circuito, pois estão constituindo família, estão trabalhando, estão cansadas ou simplesmente mudaram de gosto. É difícil lutar contra uma maré de ritmos seletos que predominam na rádio, mas se o Rock/Heavy tivesse vez, acho que as coisas seriam bem diferentes. Com isso, as pessoas acabam aceitando e se acomodando com essas mudanças. Eu particularmente não as culpo. Meu gosto musical já mudou bastante também. O que eu reconheço como um grande problema é que o publico não está se renovando nas proporções de antigamente. Lembro da época que eu freqüentava a casa de show Garage (zona norte do Rio), quando a rua ficava intransitável de tanta gente curtindo, brincando, se divertindo. Hoje em dia não se vê mais ninguém. Não vejo mais ninguém daquela época. Ou a galera migrou pra um vale encantado e esqueceram de me chamar ou simplesmente acabou (risos).
No RJ, existem muitas bandas crescendo e sempre existiram boas bandas, mas é difícil sobreviver nas circunstancias descrita acima e também pela falta de apoio, de investidores e de pessoas que estejam no ramo com a visão de mudar essa realidade. Posso citar a própria MAGISTRA, a UNISSONUS, a Diva, a Death Mountain, a Dark Tower, a Lacerated and Carbonized, a Afterage, a WARFX, a Painside, e varias outras bandas. Todas têm excelentes músicas, mas sem apoio.
Tiro meu chapéu para iniciativa da equipe de produtores de evento, RMW- RIO METAL WORKS, que durante o ano inteiro tem e valorizam eventos de bandas autorais.
Um evento que vêm repercutindo de forma positiva no RJ é a Metal Jam, que em 2010 chegará a sua sétima edição, sempre reunindo a nata carioca para tocar os maiores sucessos do Hard/Heavy mundial. Qual a sua opinião sobre o evento? O que ele agrega a cena carioca em sua opinião?
Eu tenho orgulho de participar desse evento! Participo desde a terceira edição e é ótimo tocar com amigos, sempre renova o espírito musical. É maravilhoso ver um evento desses que traz um grande publico, passando de mil cabeças pagantes nos locais. A meu ver, deveriam fazer mais eventos desses, correndo pelo Rio de Janeiro todo, pois o Metal Jam, apesar de se preocupar com lugares de fácil acesso, ocorre apenas uma vez ao ano e quem perder a oportunidade de assistir ou participar, vai ter que aguardar o próximo ano.
Há muitas críticas acerca do evento, por ser um evento de músicas covers. O que as pessoas não entendem é que o evento é uma confraternização entre os músicos do Rio de Janeiro, que a festa já começa nos ensaios, revela novos músicos do cenário e a interação entre bandas. É através de evento como esse que se renova a cena e fortalece a amizade entre bandas e músicos, que nos estimula a fazer o que sempre gostamos como músicos: tocar e se divertir.
A pirataria tem contribuído de forma negativa contra os artistas, não só no Brasil como no mundo. Qual sua opinião sobre downloads free?
O problema é que a população não tem noção do custo que é se produzir um álbum de forma independente. O trabalho que dá e a dedicação que é! Não é só chegar e tocar. Tem que treinar, tem que ensaiar, tem que investir em equipamento, tem que pagar o estúdio, a equipe, alugar equipamentos e etc. Só passando por isso para saber valorizar.
Entretanto, o download é uma grande forma de divulgar sua banda, pois é gratuito, o que possibilita acesso para grande número de pessoas a sua banda. A distribuição gratuita das músicas tornou o caminho para uma banda atingir seu objetivo muito mais difícil, uma vez que é raro ver uma gravadora bancando o cd de uma banda iniciante. Na grande maioria das vezes são os próprios músicos que investem uma quantia considerável de dinheiro para gravar seus primeiros trabalhos.
Nós descobrimos que você tem uma paixão desde a infância por armamentos militares, e que hoje evoluiu para o paintball. Como tudo isso começou? Ted Nugent por acaso é uma influência nesse quesito? (risos)
Pois é, desde criança eu tenho esse gosto por armamentos militares. O meu sonho é dar um tiro com uma metralhadora Ponto 50. Fiquei muito triste quando fui dispensado do exército! Foi igual ao filme “Pequena Miss Sunshine”, só que não estava fazendo voto de silêncio e nem odiava todo mundo (risos). Cheguei a participar da equipe de tiro ao alvo do clube Fluminense, na modalidade carabina de ar e participei de algumas provas com armas de fogo também. O paintball é um esporte bastante divertido e saudável, adoro jogar com meus primos, amigos e até mesmo minha namorada, mas deixo-a no meu time porque não teria coragem de acertá-la (risos).
Eu tenho o Ted Nugent apenas como influência musical, pois ele é adepto da caça esportiva. Eu não teria coragem em atirar em nenhum animal (bicho) por esporte, a não ser em caso de sobrevivência. E também não sou tão conservador como ele, se tem mexicanos no Brasil, deixa eles. Não estão me afetando em nada. (risos)
Muitos jovens estão começando seus primeiros passos na música. Através de suas experiências e conhecimentos, quais são os conselhos que você deixa para eles?
Meu primeiro conselho é para que cada um faça uma auto-análise como músico: se é isso que pretendem fazer realmente, se é disso que pretendem viver, ignorando o universo fantasioso que o cinema nos mostra, pois para ser musico é preciso ter dedicação e cabeça no lugar.
Meu segundo conselho é para que não desista, o caminho é difícil sim, mas como tudo na vida é. Até hoje, estou trilhando esse caminho.
Meu terceiro conselho é sobre álcool, drogas, e afins. Eles são bonitos somente em filmes, na vida real destrói a pessoa. Fiquem longe disso! A visão de que o musico só compõe chapado é a maior mentira que existe. Pensem comigo, se o cara está chapado, como ele vai lembrar-se do que ele compôs? Assim como, quando você está bêbado, você não vai lembrar que a mulher bonita que você beijou tinha gogó, falava grosso e tinha mão de jogador de basquete (risos). E se você se lembrar, vai querer esquecer (muitos risos).
Quais são seus planos e projetos para 2010?
Nesse primeiro semestre de 2010, eu pretendo lançar o álbum da PARAMITA e estou aguardando o lançamento da coletânea internacional “Rock 4 Life”. Para o segundo semestre do mesmo ano, temos a conclusão da EP da MAGISTRA. Estou finalizando também, junto com os integrantes da MAGISTRA, as novas músicas para compor o cd full que começará a ser gravado assim que lançarmos a nossa EP. Estou aguardando também o lançamento do CD da UNÍSSONUS. Além disso, estou em fase de composição para a demo do vocalista carioca Thiago Poblan e compondo alguns arranjos para a banda de pop rock Allende (também do Rio de Janeiro). Estou com algumas idéias para um futuro projeto New Metal com letras em português, que começarei a trabalhar assim que tiver um tempinho. Fora a participação confirmada em shows com a banda UNISSONUS, apresentação no METAL JAM 7, e shows com a MAGISTRA também.
Deixe um recado para os nossos leitores e para seus fãs.
Primeiramente, gostaria de agradecer a eles, do fundo do meu coração, pois se tenho a oportunidade de falar de meus trabalhos nessa entrevista, foi graças ao reconhecimento deles. Gostaria de dizer também que o ano de 2010 está bastante agitado e que em breve os presentearei com todos os meus trabalhos e minhas composições. E que estou disposto a trabalhar muito por mim e por eles, para nos satisfazer, nos agradar e nos entreter.
Para os leitores em geral (os quais espero que gostem dos trabalhos que estarei concretizando esse ano), que continuem acompanhando as noticias através desse portal, e que nunca deixem de apoiar o Heavy Metal nacional, pois se hoje somos alguém ou estamos começando a percorrer esse caminho é porque temos fé que vocês irão nos ajudar, e em contra partida, nós, músicos, oferecemos para você todos nossos sentimentos demonstrados através da musica.
Para a equipe deste portal de informações (editores, jornalistas, entrevistadores e etc) muito obrigado por abrir as portas e tornar essa entrevista possível. Grande abraço super especial para meu amigo Mike, que escreveu todas essas perguntas e teve um trabalhão pesquisando minha vida (risos). Adorei a comparação com Ted Nugent (muitos risos).
Grande abraço a todos!
Myspace: www.myspace.com/luizvicunha
Magistra:
Perfil Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=8990025868854505669
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=90882240
Videos:
http://www.youtube.com/watch?v=SaGeeh8aDJM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=_1tLTf5pKSM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=d7GWa5RB-sI
Autor: Mike Oliva
Fonte: http://www.meridiametal.com/webzine/o-que-ha-de-novo/196-luiz-vicunha-talento-e-humildade-na-medida-certa
- LIKE A RAINBOW IN THE DARK -
Muito já foi dito e noticiado na grande mídia quanto ao ocorrido. Então vou fazer apenas uma singela homenagem a um dos grandes mestres do Rock/Metal em toda a sua existência. Um modelo, tanto profissional como humano, que pode e deve ser seguido. Descanse em paz grande RONNIE JAMES DIO! (1942-2010)
quarta-feira, 21 de abril de 2010
REVIEW SOBRE O EVENTO "HARD ROCK REVIVAL II"
O Sancho Music Bar é um espaço para eventos situado em uma área que é motivo de crítica para alguns fãs da música pesada. Mas o que realmente importa é que, apesar da casa ter uma boa estrutura, ela é conhecida por não possuir um dos melhores atendimentos. Além da educação “questionável” de seus seguranças durante os eventos, o restante da equipe também mostra não estar preparada para atender o público Rock/Metal. Outro grande problema, principalmente porque estamos falando de música, foi o som disponibilizado. Muitos problemas foram apresentados desde o início do evento, e nenhum foi solucionado. Alguns agravantes que devem ser analisados pelos produtores de eventos antes de contratar os serviços da casa.
Mas esses problemas foram esquecidos pela maioria devido à qualidade e a força de vontade das bandas em levantar o público com o mais puro Hard Rock! A primeira a subir no palco foi a FULLSION. Formada pelos músicos André Valentin (vocals), André Pinheiro (guitar), Josean Dantas (guitars/vocals), Emerson Carneiro (bass) e Matheus Bonham (drums), a banda precisou parar sua apresentação logo na primeira música, devido aos problemas com o som citados anteriormente. Como não foram sanados, a banda deu continuidade a apresentação, com um setlist recheado de clássicos. Logo na primeira música apresentada – “Stone Cold Crazy” (Queen) – o vocalista André demonstrava certo nervosismo, olhando para seus companheiros tentando descobrir em quais trechos deveria cantar. Esse mesmo nervosismo deve ter atrapalhado sua presença de palco, tímida durante todo o show. Mas isso não desanimou a platéia, que curtiu músicas como “Rock And Roll” (Led Zeppelin), “Long Live Rock’n’Roll” (Rainbow), “It’s So Easy” (Guns N’ Roses), “TNT” e “Back In Black” (AC/DC), chegando a abrir uma roda durante “Ace Of Spades” (Motörhead). A banda ainda apresentou duas músicas próprias, que unem influências tanto do Hard setentista como também das duas décadas seguintes.
Em seguida foi a vez da VnV. Banda já carimbada do circuito natalense, é conhecida por apresentar versões de clássicos tanto da música Pop como também do Rock, sempre com qualidade. O setlist, mais direcionado ao AOR, contou com músicas como “Burning Heart” (Survivor), “Bringing On The HeartBreak” (Def Leppard), “Rock America” (Danger Danger), “Somebody`s Falling” (Shark Island) e “Living On A Prayer” (Bon Jovi). Já próximo ao final de seu show, a banda mandou um medley do Talisman, onde seus membros puderam mostrar um pouco mais de virtuosismo em passagens perfeitas. Para finalizar, um clássico do Metal que deixou o público extasiado: “Bark At The Moon” (Ozzy Osbourne). A única ressalva em relação à apresentação é sobre os vocais. Após a saída de Emilly Dantas, o baixista Phillip Cesar assumiu o vocal de todas as músicas, sendo acompanhado nos backings pelo guitarrista Heleno Rodrigues (a banda é completada pelos músicos Mateus Ferreira – keyboard – e Rafael Borges – drums). O problema é que algumas músicas precisam de um vocal mais forte e até mesmo complexo, o que pode ser sanado se Heleno também participar como vocal principal de algumas músicas. Fica a dica para a banda analisar!
A próxima apresentação foi marcada por uma despedida. Após uma decisão entre ambas as partes, esse foi o último show do vocalista Freddy Frenzy a frente da banda TURBO. E talvez por esse motivo, tanto músicos como vocalista apresentaram aquele que foi considerado por alguns como uma de suas melhores apresentações! Músicas próprias como “Sex In Xs” e “Come And Make Me Cum” foram apresentadas de forma singular, ao lado de clássicos como “Cherokee” (Europe). Freddy estava em uma noite inspirada! Com uma postura de palco praticamente perfeita e de acordo com o estilo proposto, o vocalista calou a boca de muitos que criticavam seus vocais desde a gravação do EP “Sex In Xs”. Em certo momento, a banda apresentou seu novo vocalista, que já participou cantando três músicas. Na primeira (uma versão de “Rising Force” do sueco Yngwie Malmsteen), sua participação não cativou o público, devido ao nervosismo e também a um problema de saúde explicado por ele. Mas as duas músicas seguintes foram melhores, ainda que não 100%. Após o retorno de Freddy ao palco, a banda (completada pelos músicos Fellype “Fox” Caldas – guitar, Marciano Teixeira – bass, Ricardo Lobato – drums e Tiago Prado – keyboard), ainda apresentou mais algumas músicas como “Jump” (Van Halen), finalizando sua ótima participação no evento.
Após alguns minutos, entrou no palco a SWEET VANILLA. Formada por Ariane “Annie Doll” (vocals), Cláudio “Volcano Z” (guitar), Thiago “Rod Sweet” (bass) e Thiago “Hair Jackpot” (keybord), a banda contou com a participação do músico Matheus Medeiros (Sunset Boulevard) assumindo as baquetas para esse show. A vocalista Ariane explicou que tiveram apenas um mês para ensaiar após a saída de seu antigo baterista, e isso justificou os erros cometidos durante sua apresentação. Desde o início, com a música própria “What’s Fire”, era perceptível a quantidade de amigos/fãs que compareceram para prestigiar a banda, tamanha a loucura na frente do palco. O setlist foi eficiente, contando com outras músicas próprias como “Love Hurts”, “With You” (única balada que foi bem recebida durante todo o evento) e “Rock’n Roll Doll”, além de versões como “Lay Your Hands On Me” (Bon Jovi), “Fool For Your Loving” (Whitesnake) e fechando a apresentação “All She Wrote” (Firehouse). A banda também merece uma ressalva. Os backing vocals efetuados pelo tecladista Thiago não casam com todas as músicas, soando um pouco estranhos em alguns momentos, e isso foi comentado por alguns presentes. Fora esse detalhe, seu show foi considerado um dos melhores!
Encerrando o evento, era a vez de a BLOOD DRAGON mostrar seu conhecido poder de fogo. Porém, sua apresentação foi a que mais sofreu com os problemas de som. A guitarra de Fernando Câmara estava inaudível, o baixo de Diego Volpatto estava com o volume no talo e o baterista Wellington Júnior tocou praticamente sem retorno. E mesmo com todos esses problemas, os caras mandaram ver, em uma atitude altamente profissional. Iniciaram seu set com “Time After Time” (Dr. Sin), onde a única ressalva ficou para o refrão. Quem conhece essa música, sabe que essa parte foi gravada de forma perfeita e complexa pelo cantor Michael Vescera (ex-Yngwie Malmsteen, Obssesion). A versão apresentada pela banda sofreu nesse quesito, talvez pelo fato do vocalista Mário Rodrino estar com problemas de saúde justamente no dia do evento. A banda continuou seu show com a conhecida versão de “Stand Up” (da fictícia Steel Dragon) e “Crying In The Rain” (Whitesnake). Nesse momento a banda é avisada que precisa encerrar sua apresentação devido ao horário avançado, e encerra com “Youth Gone Wild” (Skid Row). Além dos problemas com o som, a banda também foi prejudicada por encerrar prematuramente sua apresentação. Problema em relação à organização ou da gerência do Sancho?
O saldo final foi positivo devido ao público presente e as bandas que fizeram o melhor dentro do que lhes foi oferecido. O Hard Rock, assim como o Heavy Metal, mostra-se firme e forte em Natal, independente da falta de locais apropriados e/ou pessoas capacitadas para trabalhar com esse público. Assim como alguns, ainda acredito que tudo isso pode mudar no futuro, mas somente com um apoio 101% do público, e um trabalho unindo bandas e organizadores. E que venha o próximo Hard Rock Revival!
Autor: Mike Oliva
Fonte: http://www.meridiametal.com/webzine/resenhas/197-resenha-hard-rock-revival-ii-17-04-2010
sábado, 27 de março de 2010
REVIEW SOBRE O SHOW DE LANÇAMENTO DO ÁLBUM "SECRET LAND" DO DEADLY FATE
O DEADLY FATE iniciou suas atividades em 1990, e atualmente é a banda de Heavy Metal natalense mais antiga em atividades. Seu primeiro álbum (“Shine Again”) foi lançado somente em 1997, e obteve um bom retorno do público e da crítica. Após aproximadamente 13 anos, a banda escolheu o Galpão 29 em Natal para efetuar o lançamento de seu segundo e novíssimo álbum “Secret Land”. Data: 06 de Março de 2010.
Com alguns minutos de atraso, a SUNSET BOULEVARD iniciou sua apresentação. Conhecida por fazer covers de Hard Rocks bem tradicionais, a banda surpreendeu alguns desavisados com músicas próprias de qualidade como “Bad Dream”, “Malibu (A Way Of Life)” e “More Than A Sweet Love” (muito boa). Aliado ao seu trabalho autoral, eles também levantaram o público com covers de bandas como Bon Jovi (“You Give Love A Bad Name”, “Livin' On A Prayer” e “It's My Life”) e Europe (a clássica “The Final Countdown”). Mas foi com as duas últimas que eles deram o tiro de misericórdia: “Highway To Hell” (AC/DC) e “Rock and Roll All Nite” (Kiss) são clássicos que agradam a todos os fãs de Rock/Metal independente de seus gêneros preferidos. Apesar de possuir alguns anos de estrada, a SUNSET BOULEVARD sofreu muito com a mudança de integrantes, e isso é visível durante sua apresentação. Marcelo Torres possui um belo timbre e uma boa presença de palco, mas essa última acaba levando junto sua afinação em alguns momentos. Porém são detalhes que podem ser melhorados quando se tem perseverança e talento, qualidades que seus membros possuem de sobra. Eles ainda prometeram o lançamento de seu primeiro trabalho para 2010, e pelas músicas próprias apresentadas teremos um trabalho de qualidade!
Poucos minutos após a banda anterior sair do palco, a THUNDER STEEL entrou já levando a galera ao delírio com seu Heavy Metal de altíssimo nível. Divulgando sua demo “War Metal”, a banda tocou sons como “Metal Time”, “Burn The Witch” e a faixa título de seu primeiro e único trabalho. Com um vocal digno (sem apelar para gritinhos desnecessários) e uma grande presença de palco, Berg Aaron Tepes consegue ter o público em suas mãos, com discursos dignos de um True Metaller (Manowar fazendo escola!). Fred Keyster segura as linhas de guitarra sozinho, com bases precisas e uma pegada bem virtuosa quando necessário (o baixista Augusto Matias e o baterista Ricardo Lobato completam a banda). Um grande momento em sua apresentação foi quando anunciaram sua ótima versão para “Princess Of The Night” (Saxon). Com sua demo recebendo bons comentários por parte da crítica e público, a banda deve trabalhar bastante em 2010.
Eis que então surgem os anfitriões do evento. Vale salientar aqui que o som do local estava com uma qualidade questionável desde a primeira apresentação, com o volume dos instrumentos ‘no talo’, gerando para o público um som agudo e estridente. Nas primeiras músicas também era nítido que o volume dos microfones estava baixo, algo que não aconteceu com as bandas anteriores. Mas nada disso atrapalhou a grande apresentação do DEADLY FATE. Apresentaram músicas de seus dois trabalhos como “Excalibur”, “Shine Again”, “Inner Sight” e a belíssima balada “Immortal Fairytale”. Quando eles tocaram “Power Of God”, o vocalista e guitarrista Oruam Mauro (completam a banda o guitarrista Onofre Neto, o baixista Marcos Flávio e o baterista Wilberto Amaral) anunciou que a letra falava sobre Deus e que Ele estava abençoando o local. Nesse momento eu observei um jovem (altamente embriagado) virando as costas para o palco, e só retornando quando a banda terminou de apresentá-la. Uma postura lamentável de alguém que deveria sempre apoiar o Metal nacional independente de sua crença! Assim como em seu novo álbum, a banda contou com a participação da cantora Emille Dantas (VnV) na música “Mother Nature’s Cry”. Uma pena que sua belíssima participação foi ofuscada pelos citados problemas no som. Além de suas músicas autorais, a banda ainda apresentou versões para clássicos como "Wild Child" (WASP), "Hell Patrol" (Judas Priest) e "Battle Hymn" (Manowar). Uma bela apresentação!
Para encerrar entrou no palco o METALLICA COVER. Mostraram uma fraca apresentação. Mas não devido ao talento de seus membros, e sim por causa da substituição de dois deles durante a semana que antecedeu o evento. Mesmo assim eles levantaram o pequeno público que ainda estava presente com clássicos do quarteto Thrash Metal como “Creeping Death”, “Seek And Destroy”, “For Whom The Bell Tolls”, “Fade To Black” e “Master Of Puppets”.
Subtraindo o citado problema no som, o evento teve um bom retorno, com casa cheia e um público ávido por boa música. Ao contrário de algumas críticas negativas que andam circulando pela net, todos os músicos participantes estão de parabéns pela garra apresentada em cada show. E até o próximo evento!
Autor: Mike Oliva
Fonte: http://www.meridiametal.com/webzine/resenhas/194-resenha-do-show-do-deadly-fate-06-03-2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
REVIEW SOBRE O SHOW DO SUPREMA EM NATAL/RN
Em 2008 os paulistanos do SUPREMA fizerem uma bem sucedida turnê pelo Nordeste onde, infelizmente, o público natalense não teve a oportunidade de assisti-los. Mas logo após ser anunciada uma nova tour pelo Nordeste em 2010, foi confirmada a data para esse tão esperado encontro: 26 de Fevereiro.
Em um evento organizado pela Hate Productions, Dio Records e pelo Centro Cultural DoSol, o local escolhido foi o próprio Centro Cultural (um dos poucos locais que disponibilizam seus espaços para eventos de Rock/Metal pesado em Natal) com participação das bandas natalenses BLACKHALLS, HARDALLIANCE e BLOOD DRAGON (apesar de divulgada, a GANDHI não participou).
Quem iniciou o evento, com um pequeno atraso e com um tímido público, foi a BLACKHALLS. A banda (formada em 2004) faz um Hard/Classic Rock de qualidade calcado em nomes como Wishbone Ash, Motörhead, Thin Lizzy e Grand Funk Railroad. Entre excelentes músicas próprias e covers como “Carry On Wayward Son" (Kansas) e "Burn" (Deep Purple), a impressão foi que a maioria das versões são mal aproveitadas, já que não combinam com a voz de Nelson Castelo. Porém ele provou que canta muito bem, além de ser muito engraçado e carismático.
Após alguns minutos, entra no palco a HARDALLIANCE para divulgar seu primeiro e novíssimo álbum "Passion & Beer", através de sons próprios como "We Live Rock'n'Roll" (maravilhosa), "Hard Rock For Tonight" e a faixa título de seu álbum, além de alguns clássicos como "Highway Star" (Deep Purple), "Daddy, Brother, Lover, Little Boy" (Mr. Big - com Geisler Guilherme e Raphael Teta arrebentando em seus devidos instrumentos) e algumas versões do Europe ("Rock The Night", "Cherokee" e "Final Countdown"). Seus membros provaram que musicalmente estão afiadíssimos (com Geisler Guilherme quebrando tudo na guitarra), mas que ainda precisam amadurecer alguns pequenos detalhes como presença de palco e o contato com o público. Aliás, nem todos, já que seu baixista Raphael Teta é um verdadeiro showman e consegue agitar o público através de suas peripécias no palco!
Em seguida foi a vez da BLOOD DRAGON arregaçar tudo com "Slave To The Grind" (Skid Row) e a própria "We Are Free". A banda está em constante evolução devido aos inúmeros shows que vêm fazendo desde 2009. Mário Rodrino é um vocal único, principalmente quando falamos sobre sua presença de palco. O show contou com a participação de Rod Wolf (Epyllion, Revoc, The Seven Angels) dividindo os vocais com Mário na belíssima "Long Live Rock'n'Roll" (Rainbow).
Após alguns ajustes começa o show da atração principal do evento: SUPREMA. Foi explicado pela banda durante o show que, devido a um problema interno, eles precisaram contratar um baixista a poucos dias do evento (Cleison Johann da banda Power/Prog Caravellus), e que por isso apresentariam um setlist especial. E tomem Iron Maiden nas cabeças! Clássicos da donzela como "Two Minutes To Midnight", "Flight Of Ícarus", "The Number Of The Beast" (com a introdução original) e "Run To The Hills" levantaram o pequeno público que ainda estava presente. A banda saiu-se muito bem nesse tributo inicial: Pedro Nascimento (dono de um vocal muito peculiar) cantou todas as linhas originais de forma competente, Douglas Jean mostrou-se um exímio guitarrista (além de fazer ótimos backings), o convidado Cleison Johann segurou todas as pontas tranquilamente e o enorme Helmut Quacken é um monstro com as baquetas (quem conhece seu trabalho com o Glory Opera sabe do que estou falando). Para encerrar sua apresentação a banda apresentou as próprias "Escape", "Fury And Rage" (novíssima) e "Powermind". Após explicar alguns dos problemas que tiveram para chegar a Natal (como perder o avião em Recife e fazer a viagem de ônibus), a banda prometeu retornar ainda esse ano para divulgar seu novo álbum que está prestes a ser lançado. O público, sedento por músicas próprias, agradeceu e prometeu aguardar. Vamos ver o que esses paulistas ainda são capazes de criar após o belíssimo EP "Spyeyes".
Parabéns a organização que, mesmo com o público não comparecendo em sua totalidade, continua acreditando e trazendo a Natal alguns dos grandes talentos que temos na música pesada brasileira. E que venham muitos mais!
Autor: Mike Oliva
Fonte: http://www.ailhadometal.com
quinta-feira, 4 de março de 2010
MAIS UMA METAL OPERA BRASILEIRA SURGINDO!
O vocalista da banda carioca "Eternity" (Dream Theater cover), Anderson Leal, está selecionando vocalistas para a realização de sua metal opera. É um trabalho conceitual, que passará por várias linhas e vertentes dentro do metal, buscando a versatilidade de todos os envolvidos no projeto. Do gótico ao progressivo, do hard rock ao black metal. Vocalistas de todos os estilos dentro do metal podem se inscrever.
Maiores informações sobre o projeto na entrevista exclusiva ao Arena Heavy:
http://www.arenaheavy.com.br/index.php?pagina=638
Informações sobre a seleção dos vocalistas também no Arena Heavy:
http://www.arenaheavy.com.br/index.php?pagina=682
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